É certo que a deixara primeiro adormecer, e só então, brandamente, deslisara dos seus braços para o tapete e do tapete para a rua, através do postigo da cozinha. Uma questão de delicadeza, apenas. Porque, afinal, não havia vantagem nenhuma em fazer as coisas à bruta e ofender quem só lhe queria bem... Que diabo, sempre era a senhora D. Maria Sância, a que até um fio de oiro lhe comprara para o pescoço! Que, considerando bem, por essas e outras é que chegara àquela linda situação... — Ouvi dizer que já nem sardinhas comes?! — Essa agora! É todos os dias... — E que nunca mais caçaste?! — Ainda esta manhã...